Esta é uma época complicada para mim. Não consigo me alegrar
como a maioria, ao contrário, sobre mim recai uma tristeza tremenda,
principalmente por causa da hipocrisia do ser humano. Tem o ano inteiro para
ajudar o próximo, para contribuir para uma sociedade melhor, mas só lembra isso
neste período do ano. Peço desculpas aos meus amigos que gostam deste período,
para mim é o mais hipócrita do ano. Consegue vencer até o carnaval, pelo menos
ali a carnalidade humana fica estampada sem máscaras.
sábado, 22 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
UMA ANÁLISE DO PRECONCEITO
Estava lendo algumas reportagens sobre preconceito. Observei com
carinho cada uma delas e pude observar uma coisa: Há muito preconceito na luta
contra o preconceito.
Quando analisamos a palavra em si fica claro o seu significado. A
prefixo “pre” garante a ideia de que é um conceito formado antecipadamente.
Muitas vezes estes preconceitos não estão munidos de dados e fatos, e quando estão
estes não são reais. Há poucos dias, por exemplo, vi uma reportagem que dizia
que os negros e pardos são os que mais morrem assassinados no Brasil e que o Espírito Santo
também encabeça está triste estatística.
Não tive acesso a todos os dados. Mas, em minha profissão
secular, percebo nitidamente que os negros são os que mais matam também, isso
também é um fato. Claro que não quero tirar aqui a culpa pelo preconceito de séculos
que empurrou os pardos e negros à margem da sociedade. Mas o que quero mostrar é
que a análise feita pela ótica oferecida gera outro tipo de preconceito. E falo
isso com muita tranquilidade, pois sou pardo e filho de negro, com muita
alegria e orgulho no coração. Faço aqui um alerta aos nossos meios de comunicação. Cuidado com a forma como apresentam uma matéria jornalística. Muitas vezes já apresentam com um teor de preconceito e incitando novos preconceitos.
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