quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A TRISTE REALIDADE DO INFERNO



Hoje decidi escrever sobre algo que muitos têm fugido. Dos nossos púlpitos pouco tem se pregado sobre a triste realidade do inferno. A igreja, ensimesmada, idólatra, antropocêntrica, terapêutica e hedonista; evita falar sobre assuntos que possam desagradar, afinal é preciso manter seus santuários cheios. Mas a Bíblia nos mostra um cenário tenebroso para o ser humano sem Deus.
Jesus, no seu sermão escatológico, em Mateus 24 e 25, encerra-o de uma forma simples e objetiva: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna” (Mt 25:46).  “Estes” compreendem no texto aqueles que não seguiram a vontade de Deus em suas vidas. Muitos têm vivido como se o Deus onisciente e onipresente não existisse. Por causa de uma teologia fraca, pessoas estão vivendo como se Deus salvasse todo mundo, afinal Ele é amor. Mas Jesus deixou bem claro: “E irão estes para o tormento eterno...”.
Nestas expressões de Jesus vemos três realidades latentes. Primeiramente a realidade de ir. Jesus categoricamente fala que irão, não coloca uma possibilidade, nem que se tem uma nova oportunidade, Ele simplesmente afirma: “Irão”. Meu amado ou minha amada se você ainda prefere viver uma vida longe de Deus e de seus desígnios saiba que não há chance diante do justo juiz. Deus realmente é amor, mas, em perfeito equilíbrio de todos os seus atributos, Ele também é fogo consumidor (Hb 12:29). Isaías destaca: “Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor?” (Is 33:14). Esta é a realidade da justiça de Deus. Ele é perfeitamente amoroso, mas perfeitamente justo.
Em segundo lugar vemos a realidade do tormento. Há alguns que advogam que o inferno será apenas uma separação definitiva de Deus. Creio que realmente isto seja uma dor imensa para o ser humano. Mas a expressão usada por Cristo denota algo que fere e dói. Não é à toa que o principal símbolo do inferno é o fogo, em destaque o lago de fogo. Sem Cristo no coração esta é a realidade do ser humano. Se você acha que o inferno é aqui, saiba que haverá um tormento muito maior.
A terceira realidade é a eternidade. Muitos defendem a ideia que o sofrimento não será eterno. Jesus usa o mesmo termo tanto para os salvos como para os perdidos para referir-se a eternidade. Isto significa que se haverá um gozo eterno, com certeza haverá um tormento eterno. O aniquilamento seria um prêmio para quem ousou descrer no Deus criador. A pergunta que lhe faço agora: Onde você vai passar a eternidade?
Para que esta triste realidade não exista em sua vida é preciso que você dê alguns passos:
i)                     Reconheça a sua situação de pecador diante de Deus (Rm 3:23);
ii)                   Arrependa-se dos seus pecados verdadeiramente (I Jo 1:9);
iii)                  Entenda que Deus já fez tudo que podia ao enviar Jesus (Jo 3:16; Rm 5:8);
iv)                 Aceite pela fé o sacrifício de Cristo na cruz (Ef 2:8);
v)           Viva de agora em diante debaixo do senhorio de Cristo amando-o e obedecendo-o acima de todas as coisas (Jo 14:15; 15:14);
vi)                 Viva na esperança de encontrar-se com Jesus (I Ts 4:13-17).

Com estes passos, com toda certeza, você se livrará desta triste realidade e terá um lugar muito especial ao lado do Criador.


A Deus toda glória.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

REFORMA CONTEMPORÂNEA


Antonio Carlos G. Affonso

Reforma Agora: O Antídoto para a confusão evangélica no Brasil (FIEL, 2013, 154 páginas) de Renato Vargens é um livro que trata o afastamento da igreja protestante, em especial no Brasil, dos princípios norteadores da reforma protestante do século XVI. O material é de leitura agradável e simples, embora não fuja de uma profundidade suficiente para trazer a luz grandes esclarecimentos.
O livro é dividido em oito capítulos sendo que os seis primeiros o autor se preocupa em mostrar os princípios norteadores da reforma protestante, as cinco “solas”.
No primeiro capítulo Vargens se preocupa em mostrar alguma coisa sobre a história protestante e seu principal expoente, Martinho Lutero. Fazendo um pequeno passeio pela história ele nos mostra questões políticas e teológicas que envolveram a reforma na Alemanha que se espalhou por toda Europa da época. Ele deixa claro que Lutero não queria dividir a igreja, mas sim denunciar os abusos que ocorriam.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O ALVO DE NOSSA VIDA



Lendo o excelente livro de Michael Horton, “Bom demais para ser verdade” da editora Fiel, deparei-me com uma frase que sempre falei de outra forma, mas creio que Horton disse tudo que sempre quis com mais profundidade:

“O alvo na vida não é ser feliz, e sim, ser santo; não é tornar-nos aceitáveis a nós mesmos e aos outros, mas ser aceitáveis a Deus, por meio de Deus” (p. 41)